segunda-feira, 24 de junho de 2013


Prática educativa libertadora e a Ead

O Método Paulo Freire, como ficou conhecido no Brasil e no mundo inteiro,
trazia uma inovação em sua proposta política-metodológica, pois não utilizava as
conhecidas cartilhas, tão comuns para alfabetizar naquela época e sim trabalhava com
palavras surgidas a partir do próprio universo do vocabulário dos educandos e com
temas geradores.
Tal Método ansiava que o adulto analfabeto a partir da leitura de uma palavra
pudesse, também, fazer uma leitura do contexto sócio-econômico e político no qual
estava inserido e para isso acontecesse muitas questões eram discutidas nos Círculos de
Cultura. Através de uma relação de diálogo os educandos ampliavam a compreensão da
realidade na qual viviam e com isso sentiam-se motivados para transformá-la.
“Politicidade do ato educativo” era o princípio que Paulo Freire defendia baseado em
seu pensamento no qual acreditava que a educação é um ato político.
Conscientizar através de uma relação dialógica entre educando e educador
tornou-se o fio condutor do processo de alfabetização de Paulo Freire. Promovendo uma
prática educativa libertadora, o conhecimento era produzido pela conscientização do
educando, partindo de uma análise crítica de sua realidade.
Podemos perceber a grande contribuição da teoria freiriana para a educação. A Ead deve ser um solo fértil para um prática educativa libertadora. Em que diferentes contextos vivenciados pelos alunos seja palco de discussão e reflexões quanto a política e a educação.

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