sábado, 20 de julho de 2013


Obrigada, Isathai, por tudo ao longo deste semestre... 
Obrigada por entender nossas vidas atribuladas...
Obrigada por não nos deixar sozinhos...
Obrigada por conversar conosco...
Obrigada por nos acompanhar ao longo desses meses...
Obrigada por nos ajudar sem julgamentos...
Obrigada por passar um pouco da sua experiências e conhecimentos para nós...
Obrigada pelos encontros presenciais...
Obrigada por nos dizer coisas importantes...
Obrigada por nos escutar...
Obrigada pelos comentários...
Obrigada pelos lembretes - que tanto ajudaram aqueles (como eu!) que não têm boa memória!
Obrigada por ser nossa tutora.
Esses gerânios são para você. Para te agradecer!
Obrigada por tudo!

Um forte abraço!
ursula

Atrasado - aula 03


...compartilhe exemplos de cada um dos elementos (amor, humildade, fé nos homens, esperança e um pensar crítico).  Escreva situações reais ou algo que tenha chamado atenção sobre os elementos de dialogicidade de Paulo Freire.

Sabe?! Uma vez uma aluna minha me disse: você é uma freireana!
Essa frase me chamou atenção... Porque eu REALMENTE não tenho NENHUMA leitura do Freire... Sei lá por qual motivo, ele nunca foi leitura dada ao longo da graduação (vai ver os professores da graduação pensam que todo mundo que faz pedagogia lê Freire naturalmente... que é "natural" para um estudante de pedagogia essa leitura... que Freire é "livro de cabeceira de pedagogo" e por isso não precisavam recorrer a ele... ou vai ver eles também não leram e por isso não têm condição de cobrar... sei lá!), também não o foi ao longo do mestrado (nesse caso, porque a linha que estudei me afastou ainda mais do velho barbudo) e no doutorado, muito menos.
Mas ela disse que eu "sou  uma freireana". Por quê?! Acho que porque eu, antes de tudo, prego o meu real apreço pelo que faço... Se trabalho, trabalho com apego, com zelo... Eu chamo isso de ética profissional... Mas para alguns (talvez os de coração mais romântico) essa minha atitude seja uma expressão do meu amor pelo trabalho, pela causa da educação, pelos alunos... 
Quando trabalho, tenho claro pra mim e não me causa nenhum constrangimento admitir para os alunos que "não sei de tudo"! Em um universo de conhecimento, se eu sei 0,001%, sei muito. Cada um tem suas experiências, tem algo a acrescentar, tem reflexões a fazer e por isso acho tão importante ouvir os alunos, dialogar com eles, permitir que se expressem, garantindo que eu e os demais escutem e aprendam uns com os outros... (Vai ver, por conta disso, ela identificou em mim a tal da humildade do Freire).
Quando entro em sala de aula, tenho plena fé no meu trabalho! Acredito piamente no que estou fazendo e nas pessoas com quem estou lidando... Tenho sempre a esperança de que posso despertar neles a semente da crítica e de uma mudança frente ao quadro aterrorizante que vivemos de violência, de egoísmo e frieza humana. 

Interessante porque eu estava ministrando há pouco uma disciplina de Ética Empresarial e Profissional e minhas reflexões a esse respeito só aumentaram e ganharam novos contornos, agora admitindo essa dimensão da ética e da necessidade desta para um bom desempenho profissional e de vida, no geral. 
Minha postura dentro de sala de aula era justamente no sentido de tentar fazer os alunos pensarem e discutirem sobre a ética e a necessidade desta para o bom desempenho profissional... Ao final da disciplina, os alunos me disseram que gostaram dessa metodologia, que nunca tinham vivido algo assim - um professor que não deseja depositar neles o saber "que não detém" - e que aprenderam bastante com as reflexões dos demais... (Nesse momento relembrei daquela aluna e saí da Unipace me perguntando: será que por essa postura eu posso mesmo ser considerada uma freireana?!)

Atrasado - aula 02



...como as mudanças no tempo e espaço introduzidas pelos processos pedagógicos virtuais podem influenciar o trabalho docente? E você? Como trabalha com o tempo e o espaço nas atividades de tutoria? Registre essas reflexões no diário de bordo.

Às vezes me pego refletindo sobre isso... Especialmente, nesses últimos dias... Nas três últimas semanas, ministrei aulas na modalidade presencial na Unipace (Universidade do Parlamento Cearense) e pude perceber o quão diferente é você trabalhar sem o auxílio da ferramenta virtual... 
Interessante o fato de que a grande maioria dos professores que hoje trabalham na modalidade de ensino a distância primeiro trabalharam com o ensino presencial e tiveram que transpor as barreiras do hábito para começar a trabalhar com o ensino a distância... Eu fiz um caminho inverso. Primeiro aprendi a trabalhar com os "alunos virtuais" e agora, pela primeira vez, experimentei o ensino presencial...
Eu devo dizer que após o paliativo que estabeleci entre essas duas experiências (ensino presencial versus ensino a distância), cheguei à conclusão que prefiro trabalhar com o ensino a distância e justamente por conta da possibilidade de transpor as barreiras do tempo e do espaço: as possibilidades que a internet me oferece para dispor de mais tempo, de um registro do que estou pensando, dos materiais que utilizo; a possibilidade de trabalhar de madrugada, nos tempos que me são mais produtivos, sem o estresse dos deslocamentos, do trânsito, dos horários... As possibilidades mais ricas de interação com aqueles que geralmente se mantém caladinhos frente a público, mas que "protegidos" pela internet acabam por se expressar com mais facilidade... A esse respeito, por várias vezes me peguei pensando: "como eu queria poder aplicar o Solar com esses alunos... Daria a eles a possibilidade de lerem os textos quando lhes sobrasse algum tempo dentro da rotina atribulada do serviço na Assembleia; poderia ouvir o que pensa aquela menina que sempre senta no fundo da sala e que nunca diz nada durante a aula... Poderia eu mesma estender alguma discussão, lançar mão de algum material novo que tenha visto, registrar os avanços da disciplina... Quantas coisas o Solar me possibilita e que só agora tenho a real dimensão de sua utilidade!!!"

Resumidamente... Sim, eu gosto mais de trabalhar com ensino à distância!


Espaço e Tempo na Aprendizagem a Distância

Atualmente passo pela situação cabível a reflexão sobre tempo e espaço na aprendizagem a distância, enquanto tutor e como aluno. Como tutor procuro deixar o mais claro possível a proposta didática e as atividades a serem realizadas para que o aluno não perca tempo buscando um diálogo de entendimento do que fazer mediante conversa com o tutor. Procuro nas postagens de fóruns aglutinar pensamentos parecidos dos alunos e provocá-los a outras participações com uma mesma postagem. Tento visualizar as postagens e fazer comentário a cada três dias, embora sempre que possível faço uma visita ao fórum. Enquanto aluno tenho maiores dificuldades em manter um rotina, mas posso dizer que a presença do tutor que de maneira coletiva e as vezes individual chama a participação no curso, interfere de maneira decisiva para que retorne a participar. Enquanto aluno e como tutor percebo que cumprir prazos é sempre difícil na educação a distância, por isso sempre envio mensagens relembrando datas e prazos para participações nas atividades. Acredito que não existe um quantitativo fixo de participação e intervenção por meio de mensagens ou nos fóruns realizados pelo tutor que otimize ou dificulte o processo de aprendizagem da turma. Cada uma tem suas características e cabe ao tutor percebê-las para que não se exceda ou seja omisso no curso.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dialogicidade em Paulo Freire


Amor
Humildade
Esperança
Pensar crítico 
Fé nós homens

Estas palavras são muito fortes para nós que trabalhas com Educação e Ensino. Paulo Freire, é realmente um exemplo de amor, humildade, esperança, pensar crítico e fé nos homens.
A crença de que todos aprendem não pode ser alheia ao amor e a esperança. Lembro que quando comecei a ensinar e depois nas atividade de tutoria, uma aluna me disse uma vez: "Eu estou aqui estudando porque quero ser igual a você." Isso me fez refletir sobre o meu papel como tutora.
Numa outra ocasião, após um encontro presencial em que dialoguei com os meus alunos, procurando ouvi-los e valorizar os saberes deles, uma aluna me agradeceu por aquele momento e me pediu um abraço.
É tudo isso que precisamos, ou se preferir - é somente isso que precisamos: dialogar com nossos alunos, saber ouvi-los, valoriza-los, ter fé neles, cuidar do nosso ensino e das nossas relações e atividades com amor, humildade e esperança.
A todos vocês, digo que nosso livro de cabeceira deve ser a "Pedagogia da Autonomia" um verdadeiro receituário dos saberes necessários à prática educativa (Freire).
Saudações com amor e esperança, aos colegas educadores, tutores e professores.

M@ria.

domingo, 30 de junho de 2013

Diálogos pra que te quero...


José Maclecio de Sousa
Ontem comprei um livro de poesia, Quintana, Da preguiça como método de trabalho. Num intervalo, havia, sobre o Diálogo. Mais ou menos, discorria que era a intercalação do tempo  entre dois interlocutores. Que temos feito, senão, isto?! Uma gestação da gestão eficiente da palavra, sobretudo, do outro, que sempre sendo o problema e o incorrigível deve ser alvo da nossa ação iluminada de estimular e aceitar sua fala. Dosando adequadamente os silenciamentos, não em vista da necessária escuta e aceitação do outro epistêmico - no sentido frereano, que seja capaz em sua leitura legitima de mundo de contribuir com a autoria coletiva da necessidade do novo mundo "entrenós" - mas porque é uma forma de controle, dosagem, canalização de energias, simplificação didatizada do processo educativo, pseudo-democrática, pseudo-dialógica. Trazendo em Freire, o meu assunto, junto ao Quintana, modifico a conversa. Posso, Quintana? Vem com a gente Paulo? Começo por sugerir e nos colocar com os dois interlocutores do poeta. Sem mais dizeres, ouvindo eles. Esperando a intercalação. Compreendendo o jogo de inter-calação. Seria possível tirarmos o intervalo? Pedimos, falem ao mesmo tempo, por favor! Como assim não nos entenderíamos, diriam. Pois, bem. Peço que re-digam o que o seu par interlocutor disse. Ops! Não consigo, estava a preocupar-me com a importância da minha fala. Pois que refaçam o dizer novamente. Desta vez, ouçam o outro. O fizeram. Mário e Paulo, permanecem mudos, olhando o ocorrido, entreolhando-se. Os interlocutores, um por vez se pôs a falar, e sabendo que re-diziriam se puseram numa escuta atenta do Outro. O que se percebeu disso, uma compreensão/interpretação do Outro, e por assim paulatinamente, uma aproximação de diferentes em termos de um mesmo assunto, que pouco a pouco ampliou-se, pouco a pouco tornou-se outro, educativo pois. Dialógico. Nesses termos, dizemos da Dialógica uma busca pelo Diálogo verdadeiro que Freire teceu em seus livros e em suas vivências políticas de educação. Nesse sentido político, é transformador, inclusive do nosso próprio conteúdo em relação aos desafios de mundo vivido. Na sua versão poética, é uma animação verdadeira das falas e dos encontros, revelando a boniteza do encontro com o Outro. Seriam estes os contributos da Dialógica Freireana para Educação, em particular para a EaD, compreender melhor os nossos enlaces políticos e estéticos educativos para melhor ensinar-aprender, por assim dizr Ser Mais Dialógico. =)

Dialogicidade e Paulo Freire: as possibilidades para a EAD

O diálogo na concepção freiriana é aplicável a qualquer modalidade de ensino, pois tem no seu ideal a aproximação professor e aluno e o desenvolvimento de uma relação igualitária na construção do conhecimento. Para a EAD, entendermos o que Paulo Freire coloca sobre diálogo torna-se fundamental para que se consiga ultrapassar as barreiras da distância e o processo de aprendizagem ocorra da melhor maneira possível.
Quando Paulo Freire coloca que o diálogo só pode existir se houver humildade isto implica em dizer que é necessário ser desenvolvido aspectos de respeito e colaboração entre os estudantes em espaços como fóruns, chats e outros trabalhos desenvolvidos em grupo no ambiente virtual.  
Ao falar sobre ter fé nos homens e relacionando este pensamento de Paulo Freire com a EAD, implica em acreditar que todos são capazes de chegar mais adiante não subestimando-os e a cada momento provocando-os, por meio de valorização de seus conhecimentos e questionamentos para que os mesmos possam continuar a criticar seus conhecimentos e construir novos o que irá proporcionar inclusive a capacidade de aprender a aprender e a autonomia. Ao falar de esperança na pedagogia freiriana relaciona-se esta a percepção de cada um sobre a consciência do inacabamento e da necessidade da interação coletiva entre as pessoas para que possam desenvolver-se. Na EAD é fundamental a compreensão do inacabamento, de que não se é detentor de todo conhecimento e exatamente por isso deve interagir com o grupo e tutor para construírem juntos o conhecimento a ser discutido.
Os elementos colocados por Paulo Freire não acontecem de maneira isolada, estão imbricados e acontecem paralelos, assim na EAD é necessário desenvolver estes aspectos não como habilidades isoladas e sim como elementos essenciais para o processo de aprendizagem durante todo o seu percurso no curso.

segunda-feira, 24 de junho de 2013


Prática educativa libertadora e a Ead

O Método Paulo Freire, como ficou conhecido no Brasil e no mundo inteiro,
trazia uma inovação em sua proposta política-metodológica, pois não utilizava as
conhecidas cartilhas, tão comuns para alfabetizar naquela época e sim trabalhava com
palavras surgidas a partir do próprio universo do vocabulário dos educandos e com
temas geradores.
Tal Método ansiava que o adulto analfabeto a partir da leitura de uma palavra
pudesse, também, fazer uma leitura do contexto sócio-econômico e político no qual
estava inserido e para isso acontecesse muitas questões eram discutidas nos Círculos de
Cultura. Através de uma relação de diálogo os educandos ampliavam a compreensão da
realidade na qual viviam e com isso sentiam-se motivados para transformá-la.
“Politicidade do ato educativo” era o princípio que Paulo Freire defendia baseado em
seu pensamento no qual acreditava que a educação é um ato político.
Conscientizar através de uma relação dialógica entre educando e educador
tornou-se o fio condutor do processo de alfabetização de Paulo Freire. Promovendo uma
prática educativa libertadora, o conhecimento era produzido pela conscientização do
educando, partindo de uma análise crítica de sua realidade.
Podemos perceber a grande contribuição da teoria freiriana para a educação. A Ead deve ser um solo fértil para um prática educativa libertadora. Em que diferentes contextos vivenciados pelos alunos seja palco de discussão e reflexões quanto a política e a educação.

domingo, 23 de junho de 2013


ROTINA DE TUTOR

Quando fiz o curso de tutoria, a primeira atividade ao qual fui solicitada fazer foi um cronograma de atividades. Para sistematização das ações elaborei uma tabela com as as atividades do curso. 
Inicialmente não compreendia a funcionalidade daquela atividade, considerava que era apenas uma forma de controle do tutor. Porém a prévia organização dos horários auxiliava as minhas ações como aluna e posteriormente como tutora. 
A rotina passou a ser uma grande aliada para realizar as minhas atividades. Isso por que passei a organizar melhor as minhas atividades da semana. Distribuindo de forma homogênea o tempo e a dedicação em cada atividade.
No SOLAR os assuntos estão previamente disponíveis para os alunos, sendo necessário do tutor o acompanhamento contínuo e pontual das discussões no Fórum e Chat, assim como as devolutivas dos portfólios, blog  e etc.
Por fim, a rotina para o tutor é essencial para o desempenho de suas atribuições, haja visto as muitas atividades que envolve o seu trabalho.









segunda-feira, 17 de junho de 2013

Olhando de Perto...

Sobre os elementos da dialogicidade sugeridos por Paulo Freire, reitero a importância do  diálogo. Ah o DIALOGO... “é este encontro dos homens [e mulheres], mediatizados pelo mundo para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão porque não é possível o diálogo entre os que querem a pronúncia do mundo e os que não a querem; entre os que negam aos demais o direito de dizer a palavra e os que se acham negados deste direito”. Sem sombra de dúvidas o diálogo vem dar suporte a todos os demais elementos uma vez que para ter amor é necessário saber ouvir. O Tutor deve banhar-se de humildade para poder ver no outro as dificuldades que o impedem de realizar as ações sugeridas e mediar as situações de conflito não permitindo que o participante desista do curso. Reconhecer no outro uma possiblidade e vê-lo como esperança de que irá continuar o processo de aprendizagem. Como querer que o aluno tenha senso critico se o tutor muitas vezes é intolerante ao outro e não tem aquele cuidado de pelo menos ouvir o que aconteceu para fazer uma possível mediação com êxito. Em minha prática como tutora busco o diálogo como fonte de saída para qualquer dificuldade que se apresenta. Abraços

Na Era digital como aprendem os que ensinam?

Olá pessoal, em tempos de internet e aprendizado em rede falar em educação on line é uma forma de se pensar na democratização das formas de ensinar. Segundo Barros (2010), o tipo de aprendizagem que ocorre no espaço virtual é aquele que se inicia pela busca de informações. E aprender a buscar informações e geri-la é uma capacidade muito importante para o processo colaborativo.  E trabalhar com o tempo e o espaço nas atividades de tutoria é um desafio para todos os envolvidos. Aprender e ensinar nos ambientes virtuais deveria ter como pressuposto principalmente o atendimento das individualidades dos estudantes.  Diante do entendimento de como o cursista faz a gestão do seu tempo torna-se relevante para o sucesso ou não da participação do cursista no processo. Dai é de suma importância que o tutor também tenha esse olhar para os detalhes da vida do participante devotando-lhe oportunidades para acompanhar todas as ações pedagógicas envolvidas. Se o cursista aproveitar o tempo terá sucesso uma vez que não acumulará as atividades propostas. E importante também o Tutor falar um pouco sobre sua experiência de gestão do tempo como fator de sucesso na aprendizagem. O envolvimento do cursista deverá ter foco na experiência dele em utilizar o tempo com sabedoria. Sugiro sempre o máximo de aproveitamento do tempo para sucesso de qualquer curso. Abraços!

Principais ações didáticas para o bom desenvolvimento de uma disciplina.

A seguir elencamos algumas ações didáticas para o bom desenvolvimento de uma disciplina.  A fim de nortear as ações didáticas de um tutor, para que possam refletir como exemplo para o aluno, é necessário que estejam presentes o compromisso no envolvimento, planejamento e acompanhamento do mesmo desde  a participação nas atividades de capacitação promovidas pela instituição até a finalização.
 O tutor  deve compreender sua função como mediador no processo de ensino com foco no desenvolvimento da autonomia do aluno.
Vale ressaltar aqui a importância de uma boa formação inicial para os tutores bem como sua boa participação. É ele que vai fazer a mediação da aprendizagem durante todo o processo de formação.

Esse aprendizado do tutor refletirá numa boa prática onde ocorrerá uma boa orientação, organização do tempo, atualização no ambiente virtual, na comunicação efetiva entre a turma e a promoção do envolvimento dos participantes quando na construção colaborativa do conhecimento.
Essas ações irão colaborar para a construção do aperfeiçoamento profissional do tutor.
Durante o processo é dado destaque ao tutor enquanto estimulador da promoção dos participantes nas atividades sugeridas, na compreensão da necessidade de sempre motivá-los para a  construção da própria aprendizagem chamando atenção para que  possam se dedicar mais aos estudos; esclarecer sobre as propostas das atividades diárias, o tempo previsto para a resolução das atividades, as orientações sobre como será a avaliação. 

Após a finalização do curso torna-se interessante que o tutor faça suas considerações a cerca do processo fazendo agradecimentos e orientando sobre certificados e outras questões que possam ter ficado pendentes. Abraços!

Enfrentando seus medos!

A primeira experiência a gente nunca esquece! Olá colegas para falar de minha primeira experiência como tutora, assim como todos os demais colaboradores desse Blog de Autoria, é superinteressante devido a percepção de como crescemos como profissional e como pessoa até o momento desse relato. Me senti exatamente como retrata esse vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=PkkObzJmrzk. O que fazer diante de uma turma que tem seus olhares e expectativas diante de você? E quais são as dúvidas? E como será a turma? E como será cada participante? E vão realizar as atividades sugeridas? Um monte de expectativas que tanto eu como tutora quanto os participantes se enchem de ansiedade para viver tudo isso. Ai depois da primeira turma a gente percebe que a experiência é tudo. Todas essas  indagações desaparecem e já na segunda participação como Tutora é um relax só. As dúvidas, ansiedades, medos dão lugar a experiência. Ainda bem que nada aconteceu de extraordinário nesse momento ímpar de iniciação a Tutoria. Apenas ficaram as amizades e um ponto a mais no trabalho realizado nessa modalidade. Abraços.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMO TUTORA

MINHA  PRIMEIRA EXPERIÊNCIA  COMO TUTORA

Iniciei minha primeira experiência como tutora, pela UFC Virtual em 2007 com uma turma de Canindé. Nesse momento era pelo SÓCRATES, senti muitas dificuldades, mas fui muito ajudada pela equipe de apoio do presente momento. Reconheço que a situação virtual era bem mais aquém do que a atual.

Era um momento em que a tecnologia utilizada, ainda deixava muito a desejar. Era bem mais difícil o contato com os cursistas, devido ao problema de sinal da internet na cidade. O nosso contato maior era através de celular, quando precisávamos com maior urgência, só assim conseguíamos. O encontro presencial acontecia por nossa conta, ou seja tudo era bem mais difícil, mas com todos esses transtornos assim mesmo acontecia.
Com essa primeira experiência aprendi bastante, não só virtualmente, como também pedagogicamente.
A turma foi marcante, a duração foi de 01 ano. Era uma turma de Pós Graduação em Gestão Escolar.
Espero ter contribuído com alguma das experiências aqui citadas.
Se alguém quiser mais detalhes para esclarecer algo, é só contatar comigo aqui.
Abraços virtuais.
Sandra Araújo

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O tempo e o espaço na EAD

Devo confessar que ainda estou aprendendo a lidar com o tempo e o espaço na Educação a distância. As vezes perco muito tempo respondendo ao fórum, pois vejo todas as postagens todos os dias, e respondo nesse tempo. Neste último fórum que acompanhei, já aprendi a responder duas postagens com um comentário, cintando no início o nome dos dois alunos - por exemplo.

Procuro também mandar mensagem para os alunos, quase todos os dias, e mais ainda no fim de semana, para ficar próximo deles virtualmente. Pergunto como vão os estudos, o que estão fazendo, desejo mil e uma coisa..., e tenho recebido respostas respostas (ainda tímidas, mas tenho).

Nesse sentido de receber respostas deles, estou acreditando que tenho que me fazer acessível e mostrar humildade para com eles, para que eles se sintam a vontade para dizer o que sentem, fazem, pensam... etc.

Bem, estas são as minhas aprendizagens de tutora em primeiro semestre. Tenho muita coisa para aprender, e essa formação é só o início.
Um abraço virtual aos colegas - veteranos e iniciantes.
M@ria.

domingo, 9 de junho de 2013

Relembrando a Dialogicidade Freiriana e usando-a na EAD



Paulo Reglus Neves Freire (1921 - 1997) educador brasileiro afirmava que à Educação Libertadora cabia questionar concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando a uma transformação.
 No trabalho com a alfabetização de adultos os conteúdos chamados de “Temas Geradores” eram retirados da vida prática dos alunos e explorados nos “grupos de discussão”. Sua Educação Problematizadora ou Educação Popular influenciou expressivamente sindicatos e organizações de movimentos populares em diversos países do mundo.
Em sua pedagogia Paulo Freire adotava o conceito de diálogo como sendo um instrumento de libertação do indivíduo. A dialogicidade freiriana é composta por 5 elementos (amor, humildade, fé nos homens, esperança e um pensar crítico) que se aplicam muito bem à educação a distância.
Numa prática pedagógica onde a interação física/real entre educador e educando não ocorre frequentemente é preciso ter outro elemento para substituí-la. Neste caso a afetividade/o amor entre esses atores.
Se na educação à distância o foco é o estudante, o tutor não deve se sentir superior ao aluno. Não deve subestimá-lo. Ao contrário deve estar preparado para ouvi-lo e orientá-lo. Daí a importância do elemento humildade.
Ao trabalhar com adultos Freire pôde praticar sua fé nos homens, pois todo saber do cotidiano era aproveitado e valorizado. Em EAD também é preciso acreditar no potencial que cada aluno carrega.
O aluno da EAD deve ser movido por uma força que o impulsiona para frente numa busca constante. Essa força é a esperança. Esperança em aprender sempre algo novo, em ser aprovado em uma disciplina, em poder concluir com êxito o curso, etc.
Assim como os alunos de Freire, nossos alunos também devem ser estimulados a questionar sempre a realidade a sua volta para só assim desenvolver um pensar crítico. É importante nunca perder a capacidade de se indignar e assim buscar a transformação do que está posto. Tudo isso começa na EAD com a reflexão do aluno sobre o seu próprio aprendizado.
Colocando em prática cada um desses elementos sugeridos por Paulo Freire, professores e alunos não só da educação à distância como de qualquer outra modalidade de ensino, poderão desenvolver relações dialógicas que se tornarão em interações significativas para ambos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Princípios Freirianos numa educação do possível!



Quanto mais leio Paulo Freire (1987), mas reconheço a necessidade de nos aproximarmos das suas teorias, principalmente quando estamos falando de Educação a Distância. Sabemos que essa modalidade de ensino vem ganhando significativo espaço no meio educativo para atender as diversificadas demandas da nossa atual sociedade. Nesse sentido, torna-se relevante a discussão provocada por Freire (1987) no que diz respeito às categorias: “amor”, “humildade”, “fé nos homens”, “esperança” e “pensar crítico” como mediadoras para o diálogo.
Para Freire (1987), o amor é o fundamento para o diálogo, pois para ele: “o amor é compromisso com os homens. Onde quer que estejam estes, oprimidos, o ato de amor está em comprometer-se com sua causa”. Acho muito significativo pensar a educação como um ato de amor, porém, temos que estar atentos, pois, segundo Freire (1987) educar “é um ato político”.
A segunda categoria: “humildade” caminha lado a lado com o “amor”. Como seria o saber agir com amor se não houvesse a humildade? Amor e humildade são duas palavras que são, ou pelo menos deveria ser, trabalhados pelo tutor em sua prática docente, seja na postura (na interatividade com os estudantes) e nas metodologias (uso de recursos que provoquem reflexão como poesias, vídeos, etc.).
Para o diálogo, há também que se fazer valer a categoria: “fé nos homens”, ou seja, “fé no seu poder de fazer e de refazer. De criar e recriar. Fé na sua vocação de ser mais, que não é privilégio de alguns eleitos, mas direito dos homens.” Freire (1987). No contexto da Ead, ter fé é ir além do que se acredita ser possível. É explorar terrenos ainda desconhecidos. É acreditar no seu potencial e, sobretudo no dos estudantes. 
Freire (1987) enfatiza ainda que para haver o dialoga é preciso termos “esperança”, uma vez que a luta do oprimido deve ser motivada e acompanhada pela esperança. Mas, “esperar não é cruzar os braços” como indaga o autor, e sim esperar com o sentido de que as conquistas irão ser alcançadas quando nos organizamos para um fim comum.
Para fechar o conjunto de categorias que promovem o diálogo, Freire (1987) ainda destaca a categoria “pensar crítico”, que para ele: “não há diálogo verdadeiro se não há nos seus sujeitos um pensar verdadeiro. Pensar crítico”. Esse talvez seja um ponto significativo que merece atenção visto que a Ead atende uma demanda de diversificadas ciências da qual chamo atenção para as ciências das tecnologias, as exatas e os cursos de formação para o mercado do trabalho que, em muitos os casos, se distanciam desses princípios.