terça-feira, 16 de abril de 2013

Gente, nesse post irei compartilhar minha postagem que remonta da minha primeira experiência enquanto tutora. Nossa relembrar esse momento fez-me vivenciar sentimentos maravilhosos. Coisas de professor.
Faz a gente perceber e se perguntar ou afirmar para si mesmo que, apenas por essas sensações vale a pena ser professor nesse país. O crescimento de um aluno; o nosso crescimento; uma aprendizagem nova, muitas vezes propiciada por esse discente que traz experiências do seu meio cultural e compartilha conosco; enfim são essas dentre outras coisas que nos dão cada vez mais esperança e nos fazem apostar nesse campo.

Foi minha primeira experiência no ensino superior, na UAB e, fará 4 anos. Fui abençoada com minha primeira turma. Antes fiz o Curso de Formação de Tutores, o famoso CFT e, em seguida, em 2009, em mais precisamente no início do ano comecei a atuar nessa atividade.
Achava que os alunos no pólo tinhas as mesmas facilidades que nós aqui, como biblioteca, de início, sabe... até conhecer o pólo presencialmente e a realidade dos alunos. Eles até tem, mas bem menor que a nossa. Vi como eles se deslocavam e também passamos por uma fase chuvosa bem difícil nessa época, que prometia atrapalhar não só o deslocamento, como os chats, e muitas vezes os prazos para postagens de atividades e isso no início me atrapalhou muito.
No início também tive que ajudar no pólo com inserção dos alunos no SOLAR, com resolução de problemas no ambiente, e isso foi bem complicado pois não tinha muita experiência, mas a partir da vivência isso foi sendo resolvido e eram questões bem pontuais também.
Tirando essas questões, a relação com os alunos, na minha primeira atuação como tutora, em geral foi muito boa e pude aplicar na prática o que tínhamos aprendido na teoria no CFT, especialmente que a EaD exigia muita dedicação, não só por parte dos alunos, bem como dos professores que devem estar sempre orientando, motivando e sendo motivados.

Se o professor não acredita naquilo que ensina, não há como o aluno confiar, quanto mais ter interesse. Os professores devem passar esse sentimento, para que os alunos de EaD possam ser, no futuro, profissionais confiantes. Esse processo deveria ter começado desde cedo nós sabemos. É um problema educacional complexo... Mas, sempre colaborar para o mundo ter pessoas melhores não é? Afinal, hoje em dia o papel do professor é tão complexo que eu fico me perguntando: Qual é, de verdade o papel do professor??? Formar cidadãos?
Eu adoro estar com meus alunos, discutindo, conversando, quando os tenho claro :). No momento não estou atuando, mas espero retomar em breve, pois o amor a educação ferve.
Um grande abraço!
F. Dani G.

2 comentários:

  1. Oi Danielle Guedes, gostei bastante de seu comentário sobre "se a gente não acredita naquilo que estamos ensinando como o aluno vai gostar e confiar?!É por ai mesmo. O ponto de partida do sucesso para todo o processo de aprendizagem do cursista é ser contagiado pelo tutor. Logo alguns cursos são muito densos, complexos e de alguma forma haverá dificuldade devido ser construção. E o caminho se faz ao caminhar não é mesmo? Lembro de meu início como tutora que pode ser traduzido através desse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4L527Ar_Kuw
    Sempre o utilizo em formações. A gente se enfrenta, enfrenta o meio e vai criando força para continuar. Valeu a discussão querida! Obrigada e bom dia!

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  2. Danielle, esses seus questionamentos me inquietam também. Acho que são eles que nos movem, o que faz nosso trabalho ser tão bonito e gratificante!

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